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Puro agito! Qual é o propósito correto para empenhar uma ação eventiva?

Puro agito! Qual é o propósito correto para empenhar uma ação eventiva?
Marco Aurélio Lopes Lima
ago. 11 - 4 min de leitura
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Ao ouvir a palavra "evento" logo vem a cabeça algum tipo de festa, agitação ou alguma aglomeração...de alguma forma, uma certa "bagunça"! Uma vez proposto o evento, de inicio pode ocorrer um certo bloqueio em razão de uma leitura rápida ou pré-concebida baseados nos adjetivos acima relatados.

Dúvidas e incertezas sobre a organização e realização de um evento podem de alguma maneira travar a iniciativa de realização, dúvidas estas não somente ocasionadas por conta do momento em que vivemos com relação a aglomerações ou bagunça, mas também pelas responsabilidades adquiridas por cada organizador ou mesmo os custos estimados para a sua realização.

Em texto anterior publicado na plataforma, contextualizei de maneira simples e pessoal a leitura do "objeto evento" como uma importante ferramenta na prospecção, criação e fortalecimento de laços de identidade e aprendizado através da comunicação criativa e pontual através das ações relacionais e interpessoais causadas pelas experiências eventivas.

No embalo deste argumento ainda, tenho vivido experiências práticas dentro do contexto missionário onde de forma constante  me pego pensando na importância de sermos intencionais e objetivos em cada uma de nossas ações para transmissão do evangelho, alcance e cuidado ao próximo através da plataforma "evento".

Por vezes, tenho visto pessoas e organizações atuantes em áreas distintas na missão, que tem em comum a propagação do evangelho de Cristo, fazendo suas ações de forma individual e por vezes muito pouco intencionais ou com uma linguagem acanhada ou pouco objetiva. Tenho aprendido neste contexto  que entender de forma clara os objetivos das organizações com relação ao seus alvos, saber seus limites e recursos, potencialidades e ferramentas irão colaborar muito para a efetividade de cada ação, alcançando objetivamente o ideal e atendendo as suas expectativas.

Com posse deste entendimento, se faz necessário uma boa organização, com muita verdade e propriedade além de propósito  nos roteiros dos eventos, especialmente aqueles nos quais usamos o nome de Deus para que assim alcancemos resultados reais e muito positivos a médio e longo prazo, alavancando compromissos pessoais e comunitários mais sólidos, evitando também o empenho de energia fisica humana e gastos monetários desnecessários, que em nada trarão valor ao nosso ato de "eventar" ou ao propósito do evento.

Sendo bastante pragmático, meu argumento vai em direção a buscarmos ações com menos interesses fisiológicos e mais interesses que unem propósitos e discurso a serviço da verdade, com foco na centralidade do evangelho, alcance e cuidado de pessoas.

Sei o quanto parece dura a fala de sermos menos fisiológicos, esclareço que o que proponho neste tempo é uma reflexão sobre como temos alcançado e feito uso da atenção das pessoas através dos eventos.

Você já parou para pensar em como temos usado nossos microfones e palcos? Temos mudado o foco e atenção para outro alvo para o qual não fomos chamados? Temos sido fiéis a nossa vocação de levar o evangelho por meio desta ferramenta eficiente e altamente impactante?

Daí, você pode me apontar: "Marco, até aqui você só enrolou e não me ensinou nada sobre como fazer eventos!". Responderia, querido amigo, com o conceito do texto publicado anteriormente, quando digo: um evento é algo que quebra uma rotina padrão e transmite uma mensagem de maneira rápida. Pode ser uma pequena reunião de célula, uma festa de aniversário, um culto dominical ou mesmo um grande show, com som alto e muitas luzes. O mais importante não é o formato do evento, mas qual o uso correto dele em relação às expectativas dos organizadores, a intencionalidade do seu planejamento para alvos claros com relação ao público alvo e os recursos disponíveis.

Meu amigo missionário, pastor ou líder: não existem limites para a criação e ação, mas sim, deve sempre existir uma boa dose de disponibilidade, boa vontade e muita receptividade para que as experiências individuais e coletivas no evento sejam as mais agregadoras possíveis.

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