Que Deus nos dê o seu socorro nessa época de muito sofrimento, muitos enfermos, poucos recursos, médicos sobrecarregados, um número imenso de óbitos e a perda de entes queridos, além do sofrimento econômico, com crescente desemprego.
Há também o sofrimento específico de missionários, com problemas de países fechados para a entrada, problemas com vistos, problemas com o estudo dos filhos. Missionários que amam o povo a quem servem ficando desorientados e agências buscando soluções.
Por que o sofrimento parece algo tão estranho para a maioria das igrejas? Pouco se enfatiza no discipulado pessoal, para a formação de um caráter cristão, a necessidade de negarmos a nós mesmos, enfrentar o sofrimento e seguir a Jesus no caminho da cruz.
Jesus explicou que os discípulos seriam odiados, perseguidos e mortos por sua causa, mas que o evangelho do Reino seria pregado a todas as nações antes do fim (Mateus 24.9-14; Marcos 13.9-11). A missão levaria à perseguição, mas a perseguição não poderia atrapalhar a missão ou evitar que as pessoas viessem para a luz.
Os discípulos de Jesus poderiam sair e obedecer por causa da afirmação do próprio Senhor de que toda a autoridade no céu e na terra lhes seria dada e também da promessa de sua presença, em todo o tempo e todo lugar, a todos que lhe obedecem. Além do mais, é promessa que eles receberiam o poder do Espírito Santo para capacitá-los a serem suas testemunhas (Mateus 28.16-20).
O que nos conforta é que sabemos que, ainda hoje, a presença e o cuidado do Senhor são constantes: “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hebreus 4:15-16).
Tonica, Missionária e Membro do conselho deliberativo do CIM Brasil - AMTB