É forte essa afirmação, não é mesmo? Nós como cristãos não verbalizaríamos ela, porém na prática nós somos condizentes com ela. Somos produtos nítidos dos nossos dias, de terceirizar a missão. Oferecemos o nosso pouco dinheiro, para sanar uma consciência de missão cumprida.
Como rever essa postura dos cristãos? Revendo a convicção de discipulado.
"E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros." (2 Timóteo 2.2)
O estilo de missão de Paulo, era discipuladora. Paulo foi quem participou de todo o processo do Evangelho na vida de Timóteo, desde o início até o seu envolvimento com o avanço da mensagem da salvação. Como é lindo de ver todo esse processo na vida de Timóteo, e o encorajamento de Paulo em escrever duas epístolas a ele.
Porém, o texto de nossa meditação nos mostra que o alvo de Paulo, é instruir Timóteo para preparar novos homens fiéis para propagar o Evangelho, ensinando a outros!
O que nós aprendemos com isso? Todo cristão se envolve no "ensinar a outros". Todo cristão precisa de pessoas de caminhada, como Paulo fez com Timóteo, mas todo cristão também precisa ensinar a outros como Timóteo foi encorajado a ensinar aos homens fiéis. De forma clara, discipulado é o DNA do cristão verdadeiro.
Todo cristão deve ter a mentalidade discipuladora. Você e eu somos convocados a missão de fazer discípulos onde estamos, até os confins da terra (Mt 28.18-20). O cristão nasceu em Deus, para fazer discípulos.
Por Josias Welter, pastor na Primeira Igreja Batista Pioneira em Blumenau-SC, formado em Teologia e Missões Transculturais com Habilitação ao Ministério Pastoral pelo Instituto Missionário Palavra da Vida (IMPV) e pós-graduando em Estudos Orientais (Estudos Islâmicos) no Seminário Teológico Servo de Cristo. Um dos idealizadores do Movimento Multiply.